Isn't it ironic?




"(...) As palavras guardam o que julgamos ter perdido para sempre, é por isso e para isso que escrevemos, para resgatar o impossível. (...)"

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Woody Allen

Na minha próxima vida, quero viver de trás pra frente. Começar morto, para despachar logo o assunto.
Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa.
Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo.
 E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades.
Aí torno-me um bebé inocente até nascer. Por fim, passo nove meses flutuando num spa de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição, com um espaço maior por cada dia que passa, e depois Voila! - desapareço num orgasmo.

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Ando feita "cliente assídua". O que é mau, meus amores, é sinal de fragilidade e de que alguma coisa não bate certo.
Estranho ou não, é a verdade. Sinto-me mais liberta a escrever quando algo me deixa a pensar, e mais ainda quando esse algo me mete raiva, uma raiva tão grande que é quase que incontrolável.
Não querendo ser mazinha, nem ferir susceptibilidades, porque sem dúvida que escrever num blogue é escrever para o mundo e não é politicamente correcto nem faz parte da minha pessoa, lavar roupa suja em público, começo por esclarecer que o que possam ver escrito aqui está, oficalmente, camuflado para que não hajam "boquinhas" posteriores.

Está um lindo dia em Lleida, alguém me quer vir visitar? Tenho um sofá com uma cova enorme mas acredito que faça bem às costas :) Venham, venham. Estou a precisar de ganhar apetite e côr.



Sem dúvida há pessoas que nasceram para me deixar sem fome e sem reação.
Epá é uma tristeza existirem pessoas que não se mancam vida, que insistam em querer fazer parte de algo que não lhes pertence.. mas mais triste é ter de levar com elas em cima da cabeça, mesmo não suportando o facto de respirarem.

É triste, pessoas assim fazem-nos perder tempo e paciência. E por mais que eu diga que elas não o merecem (PORQUE NÃO MERECEM MESMO), como ser Humano, é completamente impossível ficar indiferente às pedras que nos tiram, mas mais doloroso é não ter quem as agarre por nós, mesmo quando estas são atiradas em prol dessa pessoa que, no final de contas, não estava lá.

há gajas muito vacas, desculpem lá !!

E vou-me calar. Porque se isto descarrila.. vai haver festa. Ai se vai.. porque se tenho cara de ótária não sei, não me consigo observar, mas com toda a certeza não ando aqui a dormir e palavras nunca me hão-de faltar.
Se quiserem posso dar-vos uma ajudinha, mostrar-vos como se faz, soletrar-vos certas palavras do dicionário, seja em que idioma for, e fazer-vos alguns desenhos. 

 BITCH'S!!!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

One page of my diary.

O meu pior e grande medo é que o estranho se entranhe. Como dizem "primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Deve ser a pior merda que existe nestes dias, nas nossas vidas e nas vidas dos nossos. Se se estranha, estranha-se e pronto.. e devemos refutar, não ter medo de dizer NÃO, NÃO QUERO, NÃO GOSTO, NÃO ADMITO, NÃO ME FAZ BEM, NÃO TENS O DIREITO.
Mas depois vem a indecisão entre o que devemos e o que queremos fazer. Labirinto perigoso. Que raramente entrega pistas ao longo do caminho. Quando dá-mos por isso estamos perdidos no meio de sabe-se lá o quê e a sentirmo-nos pior, ainda, do que quando nos sentámos no chão frio a reflectir sobre que caminho deveriamos escolher.
Ok.
Não digo que tudo seja simples. Não por não ser baril as coisas demasiado simples. Não me venham com tretas de que as coisas simples não são boas porque preguiçosos como estamos todos, seria o ideal.. É a falta de compreensão que me deixa com um tipo de febre e comichão.
Faz doer e eu não gosto.
É um crime diário nos deixarmos levar pela hipocrisia e, muito mais, pelo orgulho.
Será que ainda continua a ser bué  “És o elo mais fraco, Adeus.”  sempre que se tenha vontade de dizer que gostamos, que queremos, que nos faz falta?
Pá eu, felizmente ou não, começo a deixar de acreditar em quase tudo o que me foi transmitido desde que me lembro de respirar. “Não puxes os cabelos” “Mónica não grites, é feio”  E sobre o amor então.. LOOL nem vou opinar.
Fod*-se.. vivemos num mundo onde é preciso BERRAR que nem uma mula para que nos ouçam.. que é necessário puxar cabelos, arranca-los pela raiz e dar pulos gigantes para que olhem para nós e vejam que nos estão a pisar os pés descalços com botas de biqueira de aço.
HEY HEY!! Quem és tu? De onde vens? O queres de mim?
Man, pura e simplesmente, as pessoas não se dão ao respeito. As mulheres entregam-se como se fossem um ferrero rocher, enquanto existem os homens que as comem por completo, outros que depois de saborear A COISA, chegam ao momento de cuspir a avelã porque dá trabalho de a mastigar e depois há os que não estão nem aí.
Meu, isto é sério.
Eu sinto-me uma princesa, porque sinto, porque sou. Por dar atenção às pequenas coisas do dia-a-dia e conseguir interpretar pormenores, por ser capaz de estabelecer prioridades e limites, de engolir alguns sapos quando é preciso.  faço filmes? Deixa fazer. Sou antipática? OI? Who cares?
Agora não me venham lixar a vida só porque sim, okay? Não me venham dizer a,b,c ou d se não têm tempo ou disposição para refutar. Pá NÃO!
Se há coisa que eu não tenho para ARRUMAR é a forma como me dou ao respeito. Está bem certa, agrafada ao meu ADN.




Agora, meus amigos, se querem brincar ao Tarzan vão para a selva ou para o raio que os parta. Eu não sou a JANE que procuram.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

NN

Primeiro que tudo: PARABÉNS À INÊS ! E obrigada pelo tarde boa em Tarragona. :)

Bem agora aqui estou a fazer não sei muito bem o quê. Ou secalhar sei mas prefiro não pensar muito nisso.

Apetece-me escrever sobre aquelas coisas sem nome, para não variar. Vocês (número bem reduzido de pessoas que se dá ao trabalho de ler as coisas que escrevo quando está de chuva) devem achar que ou sou muito infeliz, ou não tenho nada que fazer, ou então não jogo com o baralho todo, desde já podem descansar esses vossos corações porque não acertaram na muche e duvido que algum dia acertem.
Anyway.. perguntam vossas excelências, o que são coisas sem nome?
Pá há coisas que coiso e tal e moscas , não percebo, faz curto circuito e perdem-se num para sempre e, portanto, não sinto necessidade em tropeçar na calçada à procura de explicações lógicas para X e Y. E são essas
coisas que não têm nome. São aquelas coisas que doiem e fazem chorar, ou que me fazem tremer, cruzar as mãos e parar no tempo, ou que me fazem rir feita perdida e sentar-me em cima das nuvens de algodão doce. É tudo aquilo que 1000 palavras pouco podem explicar e muito menos são vulgares e simples para serem conoctadas com 5 letras que dão uma só palavra. Fui clara?
LOL possívelmente não. O normal.. falo torto pa carago pá.

São acontecimentos que nos marcam para um todo o sempre, de forma dura e crua ou macia e cozida! E é bom escrever sobre elas.. se forem boas dá ideia de que escritas sabem a mel com amêndoas e eu gosto. Se forem más, é uma forma de bater no mundo , de espernear e mandar cabeçadas na porta sem serem necessários galos feios a atrapalhar a estética da je.

Escrever sobre estas coisas sem nome é usar metáforas e dar-lhes uma vida dentro de mim.. se é boa, ui ficará de lamber e chorar por mais se for má é, então, aquele jogo interiror que ajuda a ultrapassar a coisa e a arruma-las em caixotes, celados com fita adesiva.

É estar com vontade de fazer xixi à metade de um dia e ficar aqui a escrever, embalada na música certa a carregar em botões com letras e gostar disso. E aqui, sim ! É quando faz tudo valer a pena.

Todos vós têm coisas sem nome no vosso portfolio .. mas nem todos têm a capacidade ou a vontade de as saber preservar. Eu acredito que é saudável. Tanto que acredito, que sou feliz por não conseguir, então, dar-lhes.. um NOME.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Happiness !


Live your life, be free !!

Pá deixem-se de merdas e façam como eu, aprendam com os vossos maiores erros, com aquelas coisas que sempre desejaram mudar mas que, tantas vezes, faz parte do vosso reportório diário.
Escutem aquela música que vos leva sei lá onde e escrevam. E depois pensem que NINGUÉM merece que se chateiem nem que percam tempo a chorar pelos olhos (como diz a minha compañera) ahah.

As recompensas nem sempre as sentimos na pele.. mas acreditem que as sentimos, sempre, na alma.
E a alma leva-nos onde quisermos. O corpo é apenas a forma de...

.. de chegar lá.

Quando o impulso estiver feito, ganhar força, conseguido.
   Vão adorar.

Garanto-vos!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pim Pam Pum.


Escrever todos os dias deveria ser obrigatório. Ter criatividade e imaginação para conseguir pôr por extenso cada pormenor deveria ser uma capacidade ao alcance todos. Não é, infelizmente.
Infelizmente também existem pessoas que gostam mais do branco enquanto eu não troco o preto por nada.
Muitas vezes os extremos dão-me cabo da cabeça, mas mais que isso é uma pena sermos obrigados a assumir posturas que não fazem parte da nossa epiderme nem das nossas artérias.
Tive em Portugal a semana passada. Gostei, grandes emoções. Sentir coisas que nunca pensei sentir, agarrar momentos e abraçar pessoas de forma estranha. Querer estar em mil locais diferentes e dizer a toda gente que estava feliz, beber copos até cair para o lado, esmagar a minha bola de pêlo e mimar o meu avô.
Devo ter deixado a imaginação e o sentimentalismo por lá. É estranho , mas é verdade.
Mesmo estando como peixe na água, não senti uma necessidade vital de ficar por lá.
É curioso como as pessoas se desleixam quando estão perto e quando têm fácil acesso às "coisas". Curioso mas sinistro.
Apesar de não lidar mal com o comodismo, agora sinto a necessidade de me afastar desse conceito. Não me preocupo com isso apenas porque apesar de precisar do meu espaço e das minhas experiências pessoais, estou a aprender a faze-lo com respeito.
Por norma quando as pessoas se sentem sedentárias e presas a alguém ou a alguma coisa acham que isso tem de ser, necessariamente, mau. O que é terrível para relações sejam essas quais forem.
Gosto de este novo conceito de mudança. Mas julgo que posso afirmar que as raízes, muito dificilmente, se reajustam. Elas estão lá, são, quase, como ADN.

Anyway.
Foi bom regressar a casa.
"É a Mónica !! Vem aí a Mónica!!" LOL
Somos tão previsíveis. Mas é bom. Mau seria que não reagissem de forma diferente à minha presença. Mas pior que isso é ter noção que a vida são a shit de dois dias, que todos os dias se torna mais pequenina e que, tantas vezes, seja necessário estar longe para arrancar-mos uma lágrima ou mesmo abraço mais forte. Sim a distância acentua todos esses sentimentos, não discuto isso, mas eu ainda acredito num amor pleno onde exista espaço mas vontade de estar sempre perto.

E posso demorar mil anos, mas eu vou encontrar essa plenitude. Acreditem
.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

WTF


Pá há coisas que me transcendem.
Quando tudo já é suficientemente difícil e mesmo assim ainda há quem tente cortar-me as pernas e o coração.