Isn't it ironic?




"(...) As palavras guardam o que julgamos ter perdido para sempre, é por isso e para isso que escrevemos, para resgatar o impossível. (...)"

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

You love me but you don't know who I am

Não importa o quanto te esforçes, nunca vais conseguir conhecer-me. Saber de todas aquelas coisas que me fazem rir desalmadamente, aquelas coisas que têm um significado brutal para que um simples dia possa mudar tudo aquilo que tento desde que me lembro de respirar, aquelas coisas sem jeito que deixam a minha almofada ensopada de água salgada.
Aquelas coisas que são minhas mas que fazem parte de um mundo do qual fazes tanto para te integrares. Ele não é meu, ele é nosso.

Não interessa o que me esforce, o quanto te esforces. Simplesmente o Ser Humano não foi feito para partilhar sonhos e medos. Ele agarra o momento, usa, abusa e deita fora por isso para quê falar do que sonhamos? Do que tememos?
Certo!

Esta ingratidão só nos torna cada vez mais egoístas e distantes.
E a distancia não serve para definir sentimentos mas para os pôr à prova. Pois se os mete à prova, prova que existia essa necessidade absurda de procurar respostas às perguntas que um dia não quiseste saber.

Ok, eu sou estranha por natureza. O que a olhos visto pode até ser uma merda, é para mim uma benção ter a capacidade de me interrogar todo o santo dia. Faz parte.. quem não se preocupa em perceber as mais pequenas coisas, definitivamente não está nem aí para o que realmente é palpável.

porque é que as pessoas utilizam a máxima de que «vida só há uma portanto bora lá só curtir.» 
Arranjam desculpas para não andarem de mãos dadas com a culpa, que mais cedo ou mais tarde vai chegar.

É muito mais baril não fazer planos, muito mais à sec XXI não se comprometerem, limitarem-se a respirar e a mandar chutos nos corações alheios.
Agora eu pergunto: ONDE ESTÁ A DIVERSÃO?

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