Isn't it ironic?




"(...) As palavras guardam o que julgamos ter perdido para sempre, é por isso e para isso que escrevemos, para resgatar o impossível. (...)"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Serviço Social PL 2008-2011

Caros colegas (já pareço o Zé Godinho):
Ouvi dizer que estamos a chegar ao fim! Será mais correcto dizer que estamos na recta final de mais uma etapa da nossa vida, mas no começo de uma existência nova recheada de novas pessoas, novas aventuras e com um novo sabor profissional.
Entre a timidez e o receio, concordámos passar uma parte de nós ao lado de pessoas com os mesmos sonhos, com as mesmas perspectivas e, em certa medida, com a mesma motivação. Certamente que o primeiro dia foi escrito com as mesmas letras para todos, todos trememos um bocadinho. Entre sorrisos receosos e a vontade de querer conhecer tudo e todos, entrámos numa sala sem saber nomes, idades, personalidades. Com o tempo, uns seguiram a esquerda, outros a direita, mas sempre com a finalidade de chegar ao mesmo troço, ao mesmo caminho, à mesma vitória.
Três anos que sentimos o tempo passar rápido demais, três anos que sentimos euforia, plenitude, nervosismo, o sangue a correr rápido, tantas vezes que o nosso sorriso tomou forma de gargalhada, que a voz subiu do tom aconselhado, vezes que muitos quiseram desistir e deixar tudo para trás. São factos, factos que provam o quão somos humanos, fortes, e audazes.
Durante aulas, festas, convívios não-formais, conversas de cantina, conversas de terreiro e braços no ar em arraias, fizemos o favor de ser muito felizes.
A verdade de que tudo na vida é efémero, que nada dura para sempre, não deixando de ser frustrante, é igualmente um sentimento que nos deixa muito mais receptivos à vida, que nos faz respirar fundo e usufruir de momentos que, poderão fazer parte de um passado, mas que nunca deixarão de ser um presente nos nossos corações, na nossa escola que é a vida, na nossa memória, que guarda e transforma em ADN as amizades que construímos durante todo este tempo.
Não creio que seja correcto dizer que esta fase terminou, acho bem mais saudável acreditar que estamos perante uma nova porta, vindo esta complementar todas pelas quais passámos e superámos.
Acredito que a nostalgia nos acompanha desde os primeiros momentos, ou porque o primeiro ano terminou, ou porque os veteranos foram embora, até mesmo pelo facto de a senhora da cantina ter sido substituída e não a veremos mais. A escola é família, quer queiramos, quer não. Incute-nos regras, valores, organização, espírito de equipa e a facilidade de sermos felizes.
Com o tempo, aprendemos a confiar, a dar mais de nós, aprendemos a sorrir de vontade própria, aprendemos métodos de estudo compartido e a ficar contentes não só pelos nossos bons resultados, mas pelos resultados de todos. Entre invejas, personalidades diferentes, choque entre pessoas e opiniões, descobrimos que não são atitudes, de forma alguma, particulares, são atitudes benignas que nos ajudam na nossa tomada de decisões, e no nosso crescimentos enquanto alunos e futuros Assistentes Sociais.
Em relação à equipa docente, seria hipócrita da minha parte dizer que esta sempre pesou de igual forma na balança das minhas opiniões. Tal como todos, os professores, foram, igualmente, alunos e são pessoas como nós, contudo com métodos de trabalho diferentes. No entanto, nunca desvalorizando nenhum docente, é uma verdade de que, como em tudo na nossa vida, existiram preferência entre todos.
Mas, independentemente disso, todos eles contribuíram para a fortalecer a nossa bagagem, atrevo-me a dizer, que todos eles nos tornaram mais fortes e perspicazes.
Não é por estarmos na Bênção das Pastas, mas foi realmente uma BENÇÂO poder fazer parte de uma história que, apesar de tudo, inclusive desta crise nacional, termina com um Happy Ending e sobretudo com um sorriso que começa nos lábios e termina no coração.
Sem qualquer tipo de margem para hipocrisia, falsidade ou narcisismo: Obrigada, pelo bom, pelo mau, pelo assim-assim. Tudo é válido, foi para mim um prazer.
Como diz o nosso querido Eduardo Sá:
“Crescemos imaginando que é possível aprender sem errar. Mas Errar é aprender. É descobrir que o importante nunca é saber como se faz, mas com quem se conta para chegar ao que se quer.”



Obrigada a todos


@  E já agora Parabéns a mim, que faço hoje 22 longos anos =D

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