Isn't it ironic?




"(...) As palavras guardam o que julgamos ter perdido para sempre, é por isso e para isso que escrevemos, para resgatar o impossível. (...)"

terça-feira, 3 de abril de 2012

Quando a gente gosta, é claro que a gente...


cuida?



Será isto apenas um refrão de uma simples canção romântica ou, obrigatóriamente, um lema de vida?
Tenho a minha cabeça cheia de umas febres malucas. Num só instante consigo imaginar momentos completamente diferentes.
Começo, desesperadamente, a ter saudades da simplicidade de momentos passados. Sem previsões futuras, sem pessoas a opinar sobre o que eu quero, sobre o que eu preciso, sobre o que me faz bem.
Começo a sentir uma fraqueza imensa por ser obrigada a tomar uma posição fria e insegura.
Quando a gente gosta, sim a gente cuida.

Acredito nisso! O que me torna um Ser cada vez mais paradoxal e intrigante. Acho que me esqueci da última vez que senti um abraço forte, que me transmitisse amor. Aquela sensação de segurança que uma simples mensagem pode, por vezes, abençoar-nos.
Falo de pequenas coisas. Pequenas coisas que não se veêm. Que não se compram nem se deveriam pedir. Falo daquelas coisas que deveriam surgir naturalmente, apenas porque sim.
Quero acreditar que as pessoas são diferentes. Quero acreditar que a forma como interagimos uns com os outros varia no tempo, no espaço, de artéria para artéria, mas o tempo vai passando rápido de mais, as decisões têm de ser tomadas agora, sem que, apenas, nos guiemos pelo bonito que foi, mas pelo que é hoje e pelas perspectivas que temos do que será depois.
Temo pelo que é hoje. Sinto saudades do que outrora foi e estou expectante pelo que poderá vir a ser.
E, acreditem que não é fácil interpretar isto de uma forma apenas.
Apesar de já ter sido uma grande e poderosa sonhadora, hoje posso ser menos feliz mas sou, sem dúvida, mais realista.
E no meio desta filosofia toda, só quero acreditar que, realmente, quem gosta.. cuida.
Acreditando nisso, a decisão torna-se, definitivamente, mais simples e, acima de tudo, mais verdadeira.


E então eu passaria menos tempo a olhar para as paredes do meu quarto à espera que elas me dessem uma resposta e tomava a atitude de sorrir para os pássaros para que eles subentendessem a minha felicidade em estar viva.

Sem comentários:

Enviar um comentário